sábado, 16 de outubro de 2010





Músicas com Gestos

Músicas com Gestos


1 - CARANGUEJO

Palma,palma,palma

PÉ,pé,pé

Roda, roda,roda,

Caranguejo, peixe é



Caranguejo não é peixe

Caranguejo, peixe é

Caranguejo só é peixe

Na enchente da maré



Ora palma, palma, palma

Ora, pé, pé, pé

Ora roda, roda ,roda

Caranguejo, peixe é!



_ PARTICIPANTES No mínimo dois.

_ ORGANIZAÇÃO Em roda.

_ COMO BRINCAR As crianças giram e, no verso “Ora, palma, palma, palma!”, todas batem palmas; em “Ora, pé, pé, pé!”,

batem os pés no chão; e ao cantar “Ora, roda, roda, roda”, giram de mãos dadas até o fim da música. No último verso, “Caranguejo peixe é!”, elas agacham



2 - João trabalha com um martelo

João trabalha com 1 martelo

João trabalha com 1 martelo (fazer o movimento do martelo com um dos braços)

Agora trabalha com 2 (mexer os dois braços)



João trabalha com 2 martelos

João trabalha com 2 martelos

Agora trabalha com 3 (mexer os braços e uma perna)

João trabalha com 3 martelos

João trabalha com 3 martelos

Agora trabalha com 4 (mexer os braços e as pernas)



João trabalha com 4 martelos

João trabalha com 4 martelos

Agora trabalha com 5 (mexer os braços, as pernas e a cabeça)



João trabalha com 5 martelos

João trabalha com 5 martelos

Agora vai descansar (relaxar o corpo)



3 - A Barca Virou

A barca virou,

No fundo do mar,

Porque a (nome da pessoa)

Não soube remar.

Adeus (nome da pessoa) !

Adeus, Maranhão !

Adeus, (nome da pessoa) !

Do meu coração !



Essa cantiga é uma variação de “A Canoa Virou” e pode ser usada em brincadeira de roda.

Como usar em brincadeira de roda:

As crianças de mãos dadas formam uma roda e giram cantando. A criança cujo nome foi mencionado nas quadras, sai da roda.

Repetem-se as quadras, citando-se o nome de cada criança que estava à esquerda daquela que saiu. Prossegue a brincadeira até que a roda desapareça.



4 - Indiozinhos

Um, dois, três indiozinhos

Quatro, cinco, seis indiozinhos

Sete, oito, nove indiozinhos

Dez num pequeno bote

Iam navegando pelo rio abaixo

Quando um jacaré se aproximou

E o pequeno bote dos indiozinhos

Quase, quase virou,

Mais não virou.





Otimo para incentivar as crianças a começarem a contar.



5 - Janelinha

A janelinha fecha

Quando está chovendo

A janelinha abre

Se o sol está aparecendo



Fechou, abriu

Fechou, abriu, fechou.



Abriu, fechou

Abriu, fechou, abriu.



6 - A BARATA MENTIROSA

A BARATA DIZ QUE TEM

SETE SAIAS DE FILÓ.

É MENTIRA DA BARATA

ELA TEM É UMA SÓ.

AH! AH! AH!

OH! OH! OH!

ELA TEM É UMA SÓ.(bis)

A BARATA DIZ QUE TEM

SETE SAIAS DE BALÃO.

É MENTIRA DA BARATA

NÃO TEM DINHEIRO NEM PRO SABÃO

AH! AH! AH!

OH! OH! OH!

NEM DINHEIRO PRO SABÃO.(bis)

A BARATA DIZ QUE TEM

UM SAPATO DE FIVELA.

É MENTIRA DA BARATA

O SAPATO É DA MÃE DELA.

AH! AH! AH!

OH! OH! OH!

O SAPATO É DA MÃE DELA.(bis)



Otima para conversar com as crianças, falar que mentir é muito feio e que a mentira tem perna curta.



7 - EU VI O SAPO

EU VI O SAPO

NA BEIRA DO RIO

DE CAMISA VERDE

SENTINDO FRIO

NÃO ERA SAPO

NEM PERERECA

ERA O (nome da criança) SÓ DE CUECA



8 - LOJA DO MESTRE ANDRÉ

Ai olé , ai olé

Foi na loja do mestre André



Foi na loja do mestre André

Que eu comprei um pianinho

Plim, plim, plim, um pianinho



Foi na loja do mestre André

Que eu comprei um violão

Dão, dão, dão um violão

Plim, plim plim, um pianinho



Foi na loja do mestre André

Que eu comprei uma flautinha

Fá, flá, flá, uma flautinha

Dão, dão, dão um violão

Plim, plim plim, um pianinho



9 - ESCRAVOS DE JÓ

ESCRAVOS DE JÓ

JOGAVAM CAXANGÁ

TIRA,PÕE, DEIXA FICAR

GUERREIROS COM GUERREIROS

FAZEM ZIGUE,ZIGUE,ZÁ



_ MATERIAL Uma pedrinha para cada criança ou qualquer outro objeto pequeno.

_ PARTICIPANTES No mínimo dois.

_ ORGANIZAÇÃO Em círculo, sentados no chão.

_ COMO BRINCAR Cada um coloca uma pedrinha à sua frente. Enquanto canta, a criança pega a sua pedra e coloca na frente do colega, sentado à sua direita. Nos versos “Tira, põe / Deixa ficar!”, todas tiram a pedrinha da frente do colega, colocam na sua frente e a deixam ali por alguns segundos. Quando cantam “Guerreiros com guerreiros”, as crianças retomam os movimentos até o verso “Fazem zigue, zigue, zá!” Nesse momento, os participantes seguram a pedra movimentando-a de lá para cá e deixando-a, por fim, na frente do colega.



10 - FUI AO MERCADO

FUI AO MERCADO COMPRAR CAFÉ

E A FORMIGUINHA SUBIU NO MEU PÉ

EU SACUDI, SACUDI, SACUDI

MAS A FORMIGUINHA NÃO PARAVA DE SUBIR



FUI AO MERCADO COMPRAR BATATA ROXA

E A FORMIGUINHA SUBIU NA MINHA COXA

EU SACUDI,SACUDI, SACUDI

MAS A FORMIGUINHA NÃO PARAVA DE SUBIR



FUI AO MERCADO COMPRAR LIMÃO

E A FORMIGUINHA SUBIU NA MINHA MÃO

EU SACUDI, SACUDI, SACUDI

MAS A FORMIGUINHA NÃO PARAVA DE SUBIR



FUI AO MERCADO COMPRAR JERIMUM

E A FORMIGUINHA SUBIU NO MEU BUMBUM

EU SACUDI, SACUDI, SACUDI

MAS A FORMIGUINHA NÃO PARAVA DE SUBIR



11 - Rosa juvenil

A linda Rosa juvenil, juvenil, juvenil

A linda Rosa juvenil, juvenil

Vivia alegre no seu lar, no seu lar, no seu lar

Vivia alegre no seu lar, no seu lar

Um dia veio uma bruxa má, muito má, muito má

Um dia veio uma bruxa má, muito má

E adormeceu a Rosa assim, bem assim, bem assim

E adormeceu a Rosa assim, bem assim

E o tempo passou a correr, a correr, a correr

E o tempo passou a correr, a correr

O mato cresceu ao redor, ao redor, ao redor

E o mato cresceu ao redor, ao redor

Um dia veio um belo rei, belo rei, belo rei

Um dia veio um belo rei, belo rei

E despertou a Rosa assim, bem assim, bem assim

E despertou a Rosa assim, bem assim

E tudo ficou bem feliz, bem feliz, bem feliz

E tudo ficou bem feliz, bem feliz



12 - Casinha

Fui morar numa casinha- nha

Infestada- da de cupim- pim- pim

Saiu de lá- lá- lá

Uma lagartixa- xá

Olhou pra mim

Olhou pra mim e fez assim:

Smack! Smack



Fui morar numa casinha - nha

infestada-da de morceguinho-nho

saiu de lá - lá - lá

uma bruxinha - nha

olhou pra mim

olhou pra mim e fez assim

(dar uma gargalhada)



Fui morar numa casinha - nha

infeitada-da de florzinha - nha

saiu de lá - lá - lá

uma princesinha - nha

olhou pra mim

olhou pra mim e fez assim

(mandar beijinhos)



13 - A galinha do vizinho

A galinha do vizinho

Bota ovo amarelinho.

Bota um, bota dois, bota três,

Bota quatro, bota cinco, bota seis,

Bota sete, bota oito, bota nove,

Bota dez!



Brincadeira:

Com ela, a turminha vai aprender a contar

_ PARTICIPANTES: No mínimo dois.

_ ORGANIZAÇÃO Em roda.

_ COMO BRINCAR As crianças cantam a música e ao chegar ao número dez dão um pulo e se agacham.



14 - CACHORRINHO ESTÁ LATINDO

Cachorrinho está latindo

Lá no fundo do quintal.

Cala a boca, cachorrinho,

Deixa o meu benzinho entrar.

Ô esquindô lê, lê!

Ô esquindô lê, lê, lá, lá!

Ô esquindô lê, lê!

Não sou eu que caio lá!

Cachorrinho está latindo

Lá no fundo do quintal.

Cala a boca, cachorrinho,

Deixa o meu benzinho entrar.



Brincadeira:

Quem está no centro da roda pula num pé só. O resto bate palmas, desenvolvendo o ritmo

PARTICIPANTES: No mínimo três.

ORGANIZAÇÃO: Em roda com uma criança no centro.

COMO BRINCAR: A turma gira e canta. No verso “Ô esquindô lê, lê!”, as crianças batem palmas. A do centro escolhe um colega. Os dois cantam essa parte pulando ora com um pé, ora com outro. A criança do centro cede o seu lugar para a escolhida da roda e todos recomeçam.



15 - PASSA, PASSA, GAVIÃO

Passa, passa, Gavião,

Todo mundo passa.

Os carpinteiros fazem assim,

Os carpinteiros fazem assim,

Assim, assim,

Assim, assim.

Os cavaleiros fazem assim,

Os cavaleiros fazem assim,

Assim, assim,

Assim, assim.

Os sapateiros fazem assim,

Os sapateiros fazem assim,

Assim, assim,

Assim, assim.



Brincadeira:

PARTICIPANTES: No mínimo dois.

ORGANIZAÇÃO: Em roda.

COMO BRINCAR As crianças giram e cantam sempre imitando um ofício( sapateiro, carpinteiro).



16 - SENHORA DONA SANCHA

Senhora dona Sancha,

Coberta de ouro e prata,

Descubra seu rosto,

Queremos ver sua cara.

Que anjos são esses,

Que andam rodeando

De noite e de dia,

Padre-Nosso, Ave-Maria!

Somos filhos de um rei,

E netos do visconde

E o “seu” rei mandou dizer

Para todos se esconder.



Brincadeira:

De olhos vendados, dona Sancha escolhe um colega e tenta adivinhar quem é ele

PARTICIPANTES No mínimo quatro.

ORGANIZAÇÃO Em roda, com uma criança no centro.

COMO BRINCAR A roda canta a primeira quadra. De olhos vendados, quem está no centro canta a segunda. As crianças cantam a última, param e trocam de lugar.

A de olhos vendados toca um colega e tenta reconhecê-lo. Se acertar, vai para o seu lugar. Se não, a brincadeira recomeça.
TÁ RECLAMANDO DE QUÊ?







" Tá " Reclamando do Lula? do Serra? da Dilma? do Arrruda? do Sarney? do Collor? Do Renan? do Palocci? do Delubio? Da Roseanne Sarney? Dos politicos distritais de Brasilia? do Jucá? do Kassab? dos mais 300 picaretas do Congresso? E você? Brasileiro Reclama De Quê?






O Brasileiro é assim:






1. - Saqueia cargas de veículos acidentados nas estradas.


2. - Estaciona nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas.


3. - Suborna ou tenta subornar quando é pego cometendo infração.


4. - Troca voto por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, dentadura.


5. - Fala no celular enquanto dirige.


6. -Trafega pela direita nos acostamentos num congestionamento.


7. - Para em filas duplas, triplas em frente às escolas.


8. - Viola a lei do silêncio.


9. - Dirige após consumir bebida alcoólica.


10. - Fura filas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas.


11. - Espalha mesas, churrasqueira nas calçadas.


12. - Pega atestados médicos sem estar doente, só para faltar ao trabalho.


13. - Faz " gato " de luz, de água e de tv a cabo.


14. - Registra imóveis no cartório num valor abaixo do comprado, muitas vezes irrisórios, só para pagar menos impostos.


15. - Compra recibo para abater na declaração do imposto de renda para pagar menos imposto.


16. - Muda a cor da pele para ingressar na universidade através do sistema de cotas.


17. - Quando viaja a serviço pela empresa, se o almoço custou 10 pede nota fiscal de 20.


18. - Comercializa objetos doados nessas campanhas de catástrofes.


19. - Estaciona em vagas exclusivas para deficientes ou idosos.


20. - Adultera o velocímetro do carro para vendê-lo como se fosse pouco rodado.


21. - Compra produtos piratas com a plena consciência de que são piratas.


22. - Substitui o catalisador do carro por um que só tem a casca.


23. - Diminui a idade do filho para que este passe por baixo da roleta do ônibus, sem pagar passagem.


24. - Emplaca o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA.


25. - Freqüenta os caça-níqueis e faz uma fezinha no jogo de bicho.


26. - Leva das empresas onde trabalha, pequenos objetos como clipes, envelopes, canetas, lápis.... como se isso não fosse roubo.


27. - Comercializa os vales-transporte e vales-refeição que recebe das empresas onde trabalha.


28. - Falsifica tudo, tudo mesmo... só não falsifica aquilo que ainda não foi inventado.


29. - Quando volta do exterior, nunca diz a verdade quando o fiscal aduaneiro pergunta o que traz na bagagem.


30. - Quando encontra algum objeto perdido, na maioria das vezes não devolve.


31. -Atira papel e bituca de cigarro pela janela do carro.


32. - Estaciona na frente da garagem alheia alegando que “é só um minutinho”


33. - É solidário nas coisas erradas quando, na estrada, avisa o motorista que vem em sentido contrário sobre a presença de fiscalização de trânsito.


E quer que os políticos sejam honestos...


Escandaliza- se com a farra das passagens aéreas...


Esses políticos que aí estão saíram do meio desse mesmo povo ou não?


Brasileiro reclama de quê, afinal?


E é a mais pura verdade, isso que é o pior! Então sugiro adotarmos uma mudança de comportamento, começando por nós mesmos, onde for necessário!


Vamos dar o bom exemplo!


Espalhe essa idéia!


"Fala-se tanto da necessidade deixar um planeta melhor para os nossos filhos e esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores (educados, honestos, dignos, éticos, responsáveis) para o nosso planeta, através dos nossos exemplos..."

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Algumas idéias retiradas da internet, acho que vou usar no ano que vem!!!!!



 

















Olha a Festa Junina ai genteeeee!!!!!
Coreografia Country


Coreografia Country da Música Pé Direito Pé esquerdo

Monique Saliba



Parte Instrumental 1 : Começar todos abaixados sem o chapéu, levantar cada hora uma criança ,colocar seu chapéu



Refrão:

Pé direito pé esquerdo

Pé direito pé esquerdo

Prum lado pro outro

Pra frente pra tras

Quem já aprendeu Hey

Faça como eu

( Mostrar o pé para frente direito, esquerdo, para o lado, para frente e depois para atrás, rodar com a mão para o alto como se fosse uma laço, levantar o braço e gritar hey e mostrar com o dedo o eu)



Me chame nesta dança

Vamos todos brincar

Não existe idade pra quem gosta de dançar

Requebre no balanço

Pega fogo no breu

Agora o bicho pega, quero ver quem aprendeu

(Chame com as mãos, fazer pirulito que bate bate, rebolar com o corpo e pular com as duas mãos no chapéu com o pezinho para direita e depois esquerda)



Gostoso de dançar

É fácil de aprender

Aonde tem rodeio eu vou lá eu vou dançar

(Pular com a perna para frente e depois com a perna para trás)

No passo do cowboy o rodeio ferveu

(Andar no lugar batendo a bota no chão, agachar até o chão e subir com as mãos balançando até o alto)

No baile do cowboy só vai dar voce e eu

(Rodar com as mão como se tivesse um laço de peão e mostrar com os dedos para frente e depois para eu mesma)

Parte Instrumental 2: Pular com a perna aberta para esquerda e depois para a direita

Parte Instrumental 3: Dançar de um lado depois o outro com a mão na aba do chapéu e depois fazer a pose.
Disciplina em turmas de Educação Infantil

 
Conheça formas eficazes de manter a harmonia em Sala de Aula
Aqui vão as dicas da Psicóloga Daniela Alonso, de São Paulo, para a Revista "Guia Prático para Professoras de Educação Infantil" de setembro de 2005.



Como fazer para crianças de 3 a 6 anos pararem quietas e prestarem atenção?



Não existe uma fórmula pronta pra manter a turma de maternal, jardim ou pré interessada na aula. Isto depende de vários fatores e um deles é simples: as crianças podem não estar maduras o suficiente para a disciplina exigida.



Nesta faixa etária, o comportamento e as noções de ética e moral encontram-se em processo de construção. Uma das funções da professora é justamente colaborar com essa construção.





LIMITES SEM SOFRIMENTO



Colocar limites, porém, nem sempre é fácil. A tentação de ficar irritada e começar a gritar pode ser grande.



1) - Acima de tudo seja coerente: Não confunda as crianças com graus de aceitação diferentes perante um determinado comportamento. Se subir na cadeira for uma proibição sua, esta deve ser sempre uma proibição. Se você deixar num dia e não deixar no outro, as crianças tentarão tirar proveito dessa brecha. "Apenas alunos com hiperatividade ou alguma deficiência devem receber, eventualmente, um tratamento diferenciado. E isso os colegas de classe conseguem entender", observa Daniela.



2) - Altere a voz e a expressão, mas não grite: Quando fizer uma censura, altere a voz para marcar a emoção, mas não se mostre muito irritada, pois pode parecer que você não se sente capaz de controlá-los. Em caso de balbúrdia geral, adote códigos de silêncio:



- Bata palma 3 vezes;

- Apague a luz;

- Comece a cantar;

- Pare tudo e sente-se.



3) - Combine as regras de antemão: Essa atitude impede que você tenha de explicar a razão de uma regra no momento em que ela é quebrada. E a melhor forma de chegar às regras que valerão a todos é a chamada assembléia. "Promova uma assembléia: Em roda, estimule-os a expressar o que consideram certo e errado. Fale você também. Os motivos das regras devem ser discutidos nessa hora. Assim, no momento de chamar a atenção de um aluno, diga "Lembra que isso é errado?", partindo do princípio de que a justificativa já foi dada."



4) - Não peça para a criança refletir: Se tiver de refletir quando faz algo errado, a criança pode acabar relacionando a reflexão a algo negativo. Como a reflexão é essencial no aprendizado e na vida em geral, evite ligá-la a situações de repreensão.



5) - Adote a cooperação: A cooperação pode ser um santo remédio para maus comportamentos. Peça para os alunos arrumarem a classe com você ou para participar do "conserto" de algo que fez: se machuca um colega, pode ajudar no curativo.



6) - Expressão dos sentimentos: Dizer "Não gostei" ou "Isso me ofende" é muito válido, pois, na vida em sociedade, sempre teremos de lidar com os limites das outras pessoas. Se você se expressa, mostra ao aluno que tem sentimentos a ser respeitados.



7) - Dê exemplos positivos: Não basta dizer que a atitude está errada. Especifique com o aluno como poderia ter sido diferente.



IMPORTANTE!

- A autoridade da classe é a professora: seja firme!

- Se a turma inteira estiver desinteressada, questione-se sobre a atividade. Ela pode não ser adequada.

- Só comunique os pais se o aluno apresentar especial dificuldade com regras.

-Lembre-se: crianças de até 6 anos não têm disposição para ouvir sermões. Faça observações curtas e diretas, como "Isso não pode" e "Pare com isso".



NÃO PRECISA FALAR MAIS NADA....

Castigar ou não Castigar?



Um dos aspectos que, a nível pedagógico, maior angústia causa nos pais e educadores, são as dúvidas levantadas pelo ato de castigar.

Castigar ou não? Qual o castigo mais apropriado?

Esta ferramenta educativa, tão universal e utilizada ao longo da história nas mais diversas sociedades, continua a gerar diferentes opiniões, e a ser alvo de amplos debates.



"Asneiras de crescimento"



As crianças não nascem com a noção de certo e errado, e não sabem, à partida, qual o comportamento adequado para cada momento.

Ao seu ritmo, estas vão procurar descobrir o meio à sua volta, explorar as suas capacidades à medida que as vão adquirindo, bem como testar as reações dos outros para conhecer e desenvolver-se socialmente.

As crianças "pedem" aos adultos que lhes forneçam as ferramentas para uma socialização bem sucedida, num equilíbrio nem sempre facilmente atingível entre a liberdade dada às nossas crianças, e os limites que se pretende que interiorizem.



A importância dos limites





O tema castigos é indissociável de limites pois, à partida, os primeiros são utilizados como ferramenta para que a criança interiorize os segundos. E, atualmente, ser pai remete para um conflito cada vez mais frequente: não passar tempo suficiente com os filhos.

Após um dia de trabalho, longe dos filhos, é natural que os pais sintam não acompanhar o seu crescimento do modo desejado.

Este sentimento, aliado ao cansaço e à necessidade de realizar múltiplas tarefas domésticas leva, por vezes, à adoção duma estratégia de compensação da sua ausência, através duma maior permissividade ou, por outro lado, a uma intolerância excessiva face aos comportamentos da criança.

No entanto, tal pode conduzir à educação de crianças com dificuldades em reconhecer limites, que não sabem lidar com a frustração, e torna difícil a compreensão e interiorização das noções de certo e errado.

Os filhos precisam de limites para se sentirem seguros, para se socializarem, aprenderem a lidar com a agressividade, para crescer de forma saudável. E é, especialmente quando os pais têm menos tempo disponível, que as crianças mais os requerem, pois necessitam de receber essa segurança. Quanto menos a tiverem, mais veemente a vão reclamar, colocando os pais à prova, num processo de desgaste que pode ter consequências irreversíveis nas relações familiares.



Os limites



A imposição de limites ocorre sensivelmente no momento em que a criança adquire a capacidade motora para explorar o meio à sua volta. Por volta dos 8/9 meses, ela começará a gatinhar, e a adotar o comportamento saudável de experimentar e conhecer os espaços em que se encontra.

E é a partir deste preciso momento que os pais se confrontam com a necessidade de julgar o que é permitido a criança fazer, e o que não é.

Este fato é ilustrado pelo exemplo clássico da criança que procura descobrir o que são as tomadas elétricas, especialmente devido ao fato de comummente se situarem à altura do seu campo de visão.

Com o desenvolvimento da criança, entre os 18 meses e os 3, 3 ½ anos, no qual se verifica um aumento da linguagem e da destreza física, a necessidade de colocar limites firmes e inteligíveis para as crianças, passa a ser uma das imposições que se colocam a pais e educadores.

Esta é uma fase em que a criança procura organizar-se e explorar com grande avidez o que a circunda, e "reclama" dos adultos significativos a orientação e a organização que lhe permitam aprender o que pode ou não realizar.

À medida que a criança cresce, mantém-se sempre a necessidade desta suscitar a orientação organizativa por parte dos pais, o que se vai alterando é a possibilidade crescente dos pais explicarem as regras impostas, devido à progressiva capacidade de entendimento dos filhos. Se, nos primeiros tempos de vida os limites podem ser colocados através de estratégias mais simples, como a distração, o agarrar, a cara de mau, entre outras, com o desenvolvimento da criança, essa tarefa torna-se mais exigente e elaborada.



Os castigos ajudam?





Antes de abordar a questão dos castigos, torna-se fundamental salientar que, embora estes sejam importantes auxiliares no processo de interiorização de limites por parte das crianças, essa aprendizagem não pode passar apenas pela sua aplicação. Pelo contrário, o poder dos castigos deverá ser sempre reduzido, quando comparado com o do afeto, do exemplo e do diálogo, que deverão ser as principais ferramentas de socialização e educação.

Habitualmente, no processo educativo, as crianças procuram ser como os seus modelos de referência, cabendo-lhes a estes serem os melhores exemplos / modelos possíveis.

A interiorização e a aprendizagem de regras e limites faz-se, fundamentalmente, pela imitação e procura de identificação com os modelos de referência que as crianças possuem, da qual os pais, seguidos dos elementos de família mais próximos, educadores, professores, entre outros, assumem amplo destaque.

Surge então a pergunta- os castigos ajudam ou não? E essa é uma das questões que maior angústia causa a pais e educadores, bem como qual o castigo mais apropriado para a criança.

Os castigos ajudam, e podem ser uma importante ferramenta de educação e socialização. Mas, para tal, terão de ser aplicados com moderação, de forma correta e coerente. Existem modos de potenciar esta ferramenta, o que será tratado de seguida.



O propósito do castigo não é castigar





É difícil dizer qual o castigo certo, para dada situação. Além de pouco sensato, um "manual de instruções" apenas serviria para produzir mais incerteza e instabilidade na hora em que se pede aos pais segurança e firmeza.

Antes de mais, para que uma criança interiorize os limites, é necessário que se sinta afetivamente ligada à pessoa que a castiga. O castigo deve ser sempre dado com carinho, com amor, e transmitir a noção de que "eu estou a fazer isto por que gosto de ti, e preocupo-me contigo".

Importa ter em conta que, na hora de castigar, por mais aborrecido que se possa estar com a criança, o objetivo não pode ser o de "castigar", de lhe causar mal estar em retorno, mas sim ter o propósito de ajudar a criança a perceber que a sua ação foi incorreta, e que compreenda o que é esperado dela.



Quebrar o ciclo





O objetivo imediato passa inequivocamente pelo término do comportamento incorreto que a criança está a realizar. Tal poderá ser realizado de inúmeras formas, mas o olhar, a expressão facial (cara de mau), a imposição física (ex.: agarrar), o tom de voz, firme e seguro, sem gritar, poderão ser os melhores aliados. Nos primeiros anos, um castigo que resulta com sucesso é o isolamento, ou o ato de se sentar sem atividade na "cadeira do castigo" sem atividade. Esse castigo permite à criança acalmar, para de seguida ser possível conversar sobre o assunto.



Aspectos significativos dos castigos:





Existem pormenores relativos aos castigos que devem ser levados em consideração:

É essencial que o seu propósito seja o de sinalizar o comportamento incorreto, pelo que convém não existir uma grande distância temporal do comportamento alvo, senão incorre-se no perigo da criança abstrair-se e esquecer-se do motivo do mesmo;

De seguida e sempre tendo em conta a idade da criança, torna-se fundamental que lhe seja explicado o que realizou de incorreto e, explicitar de forma compreensiva, clara e curta, o que pretendemos dela. Se necessário e possível, exemplificando-o.

Deverá ser num sítio que os pais possam controlar, pois além das questões de segurança, é importante que se certifiquem que a criança, durante o tempo de castigo, não tem brinquedos à disposição ou outros fatores de distração, como por exemplo a televisão; do mesmo modo, o "mandar para o quarto" ou para outro espaço semelhante é um castigo que menores probabilidades terá de ser bem sucedido, pois o mais certo será a criança encontrar tantos fatores de distração nesses espaços que provavelmente rapidamente se esquecerá do comportamento que a levou ao castigo;

Qualquer castigo aplicado deve ter em conta a idade e o desenvolvimento da criança. Sempre que possível, o castigo deve contribuir para a reparação do comportamento alvo (ex.: se sujou algo, limpar). Também é importante não intimidar a criança com um castigo que se sabe que não será possível por em prática;

À medida que a criança se desenvolve a nível verbal, pode ter um papel ativo na forma de reparar o seu comportamento incorreto. Convém permitir-lhe que ela participe e opine sobre os castigos ou modos de reparar o comportamento incorreto;

Procurar explorar com a criança o que a levou a realizar o ato. Esta compreensão, além de demonstrar disponibilidade afetiva por parte dos pais, pode contribuir para que a criança se sinta aceite e amada, mesmo quando realiza algo menos correto;

No fim, e de extrema importância, é importante que a criança, após ter realizado o acordado no momento, possa ter a possibilidade de ser desculpada, o que lhe faculta o entendimento de que a reparação do mal efetuado é possível;

Na maioria das vezes, as suas "pequenas asneiras" funcionam apenas como forma dela chamar a atenção dos adultos. Sempre que possível, o melhor será ignorar esses pequenos comportamentos e, ao invés, quando a criança estiver a comportar-se do modo pretendido, dar-lhe a atenção que procura, reforçando e elogiando o bom comportamento. O que é notado e reforçado tende a repetir-se com maior frequência e, mais vale salientar e reforçar aspectos positivos da criança, do que negativos.



Atenção ao que se diz, e ao modo como se diz





As palavras contam, e muito. Daí que, no processo educativo, importa realizar um constante processo de auto-avaliação, no sentido de se procurar melhorar a função educativa. Nesse sentido, há que dar uma grande importância ao que se diz, ao que se transmite, e ao que se deseja que a criança interprete.

As palavras são importantes não só na hora de se castigar. Antes pelo contrário, são fundamentais no modo como a criança interioriza o que os adultos esperam nela. As expectativas da criança sobre as suas possibilidades de sucesso são fundamentais para o seu comportamento e, ela só se acreditará capaz de ser bem sucedida, se os pais lhe transmitirem. A capacidade das crianças realizarem uma correta avaliação de si e dos seus comportamentos é reduzida, e necessitam dos pais, como espelhos. É importante que esses espelhos lhes transmitam a possibilidade de sucesso, de serem bem sucedidos. Veja-se:

Uma criança que, depois do jantar e antes de deitar, costuma brincar com os bonecos - Os pais, ao prepararem a criança para comer, poderão dizer duas frases, por exemplo: A primeira- "Quando acabares de comer toda a sopa, vais poder brincar com os bonecos". Esta verbalização transmite o acreditar, por parte do adulto significativo, das possibilidades de sucesso da criança na tarefa, e nos bons resultados consequentes. Segunda- "Se não comeres a sopa, não brincas com os bonecos". Esta verbalização, além de funcionar como uma ameaça transmite a possibilidade e o acreditar que a criança não será bem sucedida na tarefa (comer), mostrando a possibilidade de insucesso como a mais previsível. É uma pequena diferença de palavras, mas é uma grande diferença pedagógica.



A hora de repreender





Quando se repreende uma criança e ela é castigada, geralmente é por ela ter realizado uma ação contrária ao que se considera correto (por exemplo, uma criança que bateu no irmão mais novo). Nesse sentido, mais do que castigar, o que se deseja é mudar esse comportamento, e utiliza-se o castigo como um auxílio para esse objetivo.

No entanto, o castigo só por si não contribui para que esse comportamento desapareça. Aí entra o poder das palavras. A partir do momento em que a criança adquire o desenvolvimento suficiente para se expressar e compreender verbalmente, as palavras utilizadas pelos pais poderão funcionar como aliados excepcionais a nível educativo ou, se mal utilizadas, contribuir para aumentar a confusão e a insegurança da criança.

Voltando ao exemplo da criança que bateu no irmão mais novo, naturalmente, os pais mostrar-se-ão desapontados com o seu comportamento, e terão o desejo de o modificar. É necessário que, ao falar com a criança, as verbalizações incidam diretamente sobre o ato incorreto. Misturar assuntos e/ou alargar muito as explicações apenas serve para desviar dos propósitos. O comportamento incorreto deverá ser bem sinalizado, de modo a que a criança tenha a perfeita consciência do comportamento indesejável. E, por mais fácil que esta tarefa possa parecer, existem algumas "ratoeiras" em por vezes se tropeça...

Convém evitar utilizar expressões como: "és sempre assim"; "tu nunca fazes nada bem"; "és feio, mau, mal comportado"; "não gosto mais de ti"; entre outras. O que se pretende é a mudança, substituir o comportamento incorreto pelo correto pelo que, expressões como as referidas, não transmitem essa possibilidade de mudança. Antes o inverso, transmitem às crianças o sentimento que os pais a vêem como aquela que atua incorretamente, sem a possibilidade de mudar, prejudicando a auto-imagem da criança. Assim, no exemplo referido, evitar expressões como: "estás sempre a bater ao teu irmão", utilizando outras que sinalizem diretamente o comportamento incorreto "os pais estão zangados porque bateste no teu irmão" e, muito importante, explicar alternativas de como os pais esperam que a criança resolva o assunto no futuro: "da próxima vez, quando estiveres chateado com o teu irmão, podes vir dizer aos pais".



Conclusões





Interromper o comportamento incorreto, quando possível, e sinalizar de modo a que a criança compreenda sem dúvidas o que originou a reação do adulto. Para que a criança consiga realizar uma correta associação entre o comportamento incorreto e a correspondente consequência, é necessária uma rápida reação dos pais. Ações como "no fim do dia falamos" ou "quando o pai chegar ele fala contigo" são menos eficazes;



Após adquirir consciência do comportamento reprovado pelos pais, a criança deverá conseguir compreender qual o comportamento desejado. É importante que os pais, ao explicarem o procedimento, transmitam à criança que sentem que ela será bem sucedida no futuro. Se a criança não acreditar em si, e na possibilidade de ser bem sucedida no futuro, provavelmente voltará fracassar;



Desculpar. Nenhuma criança faz alguma ação que não possa ser perdoada. A criança necessita compreender que, apesar dos erros, também os poderá resolver e ultrapassar, e voltar a obter a confiança dos pais. Só assim poderá voltar a tentar ser bem sucedida em novos desafios. Aqui os pais poderão também dar o exemplo, assumindo que também já fizeram "asneiras", tal como as crianças, e que conseguiram aprender com elas e melhorar, tal como os filhos conseguirão;



Importantíssimo, reforçar quando a criança tem o comportamento adequado! Um sorriso, um elogio no momento certo, são as melhores armas que se podem utilizar.



Apesar da importância dos castigos, importa realçar novamente que a nossa principal ferramenta educativa é a relação de amor estabelecida com a criança, esse é o principal argumento que possuímos. O principal modo duma criança aprender e respeitar limites é crescer num ambiente em que se sinta amada, e em que aprenda a amar em retribuição. A criança deseja, e quer crescer para ser "grande" como os seus modelos de referência (geralmente os pais), e será através do seu exemplo que melhor poderão moldar o seu comportamento, e influenciar positivamente a sua socialização.



Ressalva-se que todos os pais sentem dificuldades na educação dos seus filhos. É natural cometer erros, e aprender com eles, tal faz parte da tarefa educativa. Tal como os pais mudam as crianças também, conseguindo alterar os comportamentos. Não só a nível da disciplina, mas como em vários outros aspectos educativos, a aprendizagem dos limites é uma tarefa a longo prazo, que exige determinação, coerência, firmeza e, fundamentalmente, muita paciência e amor.



TEXTO ADAPTADO..
ESTE EU TINHA QUE DIVIDIR COM VOCÊS...

É PERFEITO..E VEJO ISTO DIARIAMENTE....

OLHA A PERGUNTA...

Essa pergunta foi a vencedora em um congresso sobre vida sustentável.

“Todo mundo pensando em deixar um planeta melhor para nossos filhos”.

Quando é que pensarão em deixar filhos melhores para o planeta?”.

Texto de abertura do Programa Rádio Vivo — Rádio Itatiaia, Belo Horizonte — de 15/10/2009, texto do professor Eduardo Machado ).

Naquele tempo, Jesus subiu a um monte seguido pela multidão e, sentado sobre uma grande pedra, deixou que os seus discípulos e seguidores se aproximassem.

Ele os preparava para serem os educadores capazes de transmitir a lição da Boa Nova a todos os homens.



Tomando a palavra, disse-lhes:

- “Em verdade, em verdade vos digo: Felizes os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus. Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. Felizes os misericordiosos, porque eles...”



Pedro o interrompeu:

- Mestre, vamos ter que saber isso de cor?

André disse:

- É pra copiar no caderno?

Filipe lamentou-se:

- Esqueci meu papiro!

Bartolomeu quis saber:

- Vai cair na prova?

João levantou a mão:

- Posso ir ao banheiro?

Judas Iscariotes resmungou:

- O que é que a gente vai ganhar com isso?

Judas Tadeu defendeu-se:

- Foi o outro Judas que perguntou!

Tomé questionou:

- Tem uma fórmula pra provar que isso tá certo?

Tiago Maior indagou:

- Vai valer nota?

Tiago Menor reclamou:

- Não ouvi nada, com esse grandão na minha frente.

Simão Zelote gritou, nervoso:

- Mas porque é que não dá logo a resposta e pronto!?

Mateus queixou-se:

- Eu não entendi nada, ninguém entendeu nada!

Um dos fariseus, que nunca tinha estado diante de uma multidão nem ensinado nada a ninguém, tomou a palavra e dirigiu-se a Jesus, dizendo:



- Isso que o senhor está fazendo é uma aula? Onde está o seu plano de curso e a avaliação diagnóstica? Quais são os objetivos gerais e específicos? Quais são as suas estratégias para recuperação dos conhecimentos prévios?


Caifás emendou:

- Fez uma programação que inclua os temas transversais e atividades integradoras com outras disciplinas? E os espaços para incluir os parâmetros curriculares gerais? Elaborou os conteúdos conceituais, processuais e atitudinais?


Pilatos, sentado lá no fundão, disse a Jesus:

- Quero ver as avaliações da primeira, segunda e terceira etapas e reservo-me o direito de, ao final, aumentar as notas dos seus discípulos para que se cumpram as promessas do Imperador de um ensino de qualidade. Nem pensar em números e estatísticas que coloquem em dúvida a eficácia do nosso projeto.

- E vê lá se não vai reprovar alguém! Lembre-se que você ainda não é professor titular...
Jesus deu um suspiro profundo, pensou em ir à sinagoga e pedir aposentadoria proporcional aos trinta e três anos. Mas, tendo em vista o fator previdenciário e a regra dos 95, desistiu.


Pensou em pegar um empréstimo consignado com Zaqueu, voltar pra Nazaré e montar uma padaria...


Mas olhou de novo a multidão. Eram como ovelhas sem pastor... Seu coração de educador se enterneceu e Ele continuou:
-“Felizes vocês, se forem desrespeitados e perseguidos, se disserem mentiras contra vocês por causa da Educação. Fiquem alegres e contentes, porque será grande a recompensa no céu. Do mesmo modo perseguiram outros educadores que vieram antes de vocês”.
Tomé, sempre resmungão, reclamou:

- Mas só no céu, Senhor?

- Tem razão, Tomé - disse Jesus - há quem queira transformar minhas palavras em conformismo e alienação.. Eu lhes digo, NÃO! Não se acomodem. Não fiquem esperando, de braços cruzados, uma recompensa do além. É preciso construir o paraíso aqui e agora, para merecer o que vem depois...
E Jesus concluiu:
- Vocês, meus queridos educadores, são o sal da terra e a luz do mundo...
TALVEZ UM POUCO IRÔNICO..MAS FALA A VERDADE...
Um abraço a todos os companheiros(as) de luta pela educação!!!

POR ISSO SEMPRE LEMBRO....DO VELHO CHAPLIN ...QUANDO DIZIA..

"Se você tivesse acreditado na minha brincadeira de dizer verdades, teria ouvido verdades que insisto em dizer brincando"
As Reações Infantis na Adaptação
Ir para a escola de ensino infantil faz com que as crianças tenham que ficar longe dos pais e da família e isso pode ser um processo leve ou pesado para a criança e para os pais, não só quando as crianças entram na escola pela primeira vez, mas também a cada passagem de ano, de uma turma para outra.

O que é certo neste momento de adaptação, é que as crianças estavam acostumadas a ficar em casa perto de pessoas que amam e que são muito importantes na vida delas (no caso das crianças que estão entrando na escola pela primeira vez), ou estavam curtindo férias junto dos pais com lazeres e atividades prazerosas (no caso das crianças que já freqüentam a escola) e de repente, têm que aceitar uma realidade bem diferente: ficar um determinado período por dia num outro ambiente, com outras pessoas (profissionais da escola e colegas), com outras normas, regras, rotinas e disciplinas. Em casa, podiam fazer certas coisas gostosas, como assistir filminhos a hora que quisessem, ficar de pijama, comer algumas guloseimas, etc. e neste momento não poderão mais realizar suas vontades na escola e muito menos ficar pertinho dos familiares queridos. Todas as questões mencionadas acima mexem com as crianças; algumas aceitam mais rapidamente e outras não.

O importante é lembrarmos que cada criança lida com esta situação de uma determinada maneira, de acordo com sua história familiar e com seu jeito de ser. Alguns choram nos primeiros dias e depois ficam bem; outros ficam “doentinhos” (fazem febre, diarréia, provocam vômitos, etc.); outros ainda, ficam mais “agressivos” (começam a morder, bater, empurrar, chutar, etc.). Todas essas reações são formas que a criança utiliza para tentar não passar por isso, para tentar convencer a família a voltar ao ritmo de antes.

Em minha prática em escolas de ensino infantil, já vi reações as mais diversas das crianças: mentir, falar mal da professora, inventar coisas negativas sobre o lanche, levar para casa coisas de colegas ou da escola, gritar sem parar, etc.

As crianças utilizam essas táticas para mostrar que não estão conseguindo aceitar a frustração: de ficar longe da família, de ter que aprender a conviver com pessoas diferentes e estranhas para ela, de entender que precisará respeitar normas e rotinas, de aprender a dividir a atenção da professora com o colega, ou de dividir objetos e materiais com os colegas, entre outras questões.

Para facilitar este processo para a criança, o primeiro ponto fundamental é os pais terem consciência de que as reações que as crianças apresentam (as mais diversas), têm a ver com dificuldades da própria criança em aceitar frustrações, em aceitar perder coisas.

O segundo ponto importante é os pais perceberem que cada criança tem um ritmo diferente para entender a tal frustração – que pode variar de um dia a alguns meses ou até anos.

A postura que os pais vão ter frente a adaptação do filho faz toda a diferença. Pais inseguros, cheios de dúvidas, vão passar de alguma maneira suas ansiedades para a criança. Alguns pais se assustam com as reações que o filho faz e não entendem que elas fazem parte do processo natural de adaptação e acabam deixando o filho mais nervoso. Já cansei de ver pais tirando crianças da escola por não agüentarem ver certos comportamentos. Infelizmente, pais que optam por desistir da permanência do filho na escola provocam uma conseqüência que pode ser negativa: o filho saberá que sempre que tiver determinada reação, os pais vão ceder e agradá-lo e também a criança não estará aprendendo a enfrentar perdas e lidar com frustrações. Sendo assim, o trabalho mais árduo na adaptação é da família / dos pais.

Se houver qualquer sinal de ansiedade, acabam questionando demais sobre a escola, o que a professora fez, o relacionamento com os coleguinhas, ou seja acabam cobrando exageradamente a atitude do seu filho na escola e também da escola com seu filho, interferindo muitas vezes de uma maneira negativa na rotina da escola.

Criam situações de dependência com o filho: ficam espiando na janela da sala de aula; levam a criança no colo até a sala; carregam sua mochila; ficam na escola por várias semanas. O que os pais não sabem, é que quando viram as costas, seus filhos ficam mais calmos e se divertem na escola. Para algumas crianças isso demora um pouquinho mais para acontecer devido a ansiedade dos pais, mas sempre acabam relaxando em determinado ponto do processo e ficam muito bem.

O que os pais mais comentam comigo nesta fase de adaptação, é que não gostam e não admitem que seus filhos sejam mordidos, empurrados, ou sejam “agredidos” por outras crianças. Minhas orientações são sempre no sentido de entenderem um pouco mais, que essas outras crianças podem estar passando por dificuldades em aceitar as frustrações que a entrada na escola propicia ou ainda estarem passando por situações familiares difíceis e mudanças que deixaram-nas mais “agressivas”.

Os pais não têm a informação de que atitudes “agressivas” fazem parte da infância; a agressividade é a maneira mais natural que utilizam para se defender, afirmar opiniões e conquistar espaços. Por isso, as professoras são orientadas para ocuparem as crianças durante as adaptações com técnicas e atividades prazerosas, criativas, diferentes e atraentes para que a criança se esqueça um pouco de casa e passe a prestar atenção na escola. Também são orientadas a fazer todas essas brincadeiras para que comportamentos “agressivos” se amenizem, pois a criança ocupada foca mais tempo de sua atenção no que está fazendo (pintura, desenho, ouvindo histórias, brincando, etc.).

O que não quer dizer que tais comportamentos serão eliminados – isso só acontecerá quando a criança aprender que existem outras maneiras de delimitar espaços, afirmar opiniões e quando conseguir de fato aceitar perdas e lidar com frustração / quando isto estiver resolvido dentro dela. E por mais que os profissionais da escola sejam totalmente qualificados, sempre surgem mordidas e machucados, pois, às vezes, quando o profissional vira a cabeça para o lado, pode acontecer algum episódio.

Com tudo isso, concluo que a escola de ensino infantil, constrói adultos melhores: se desde pequena a criança aprender a lidar com o sofrimento das perdas, na sua vida adulta também vai saber lidar com frustrações do cotidiano, como por exemplo, perder empregos, perder bens materiais, terminar relacionamentos, etc. Simplesmente não vai se desesperar, fazer greves de fome, tentar acabar com sua vida, criar depressões. O adulto vai conseguir ter calma e tranqüilidade para aceitar melhor suas perdas e buscar novas soluções.



ELE NÃO QUER FICAR NA ESCOLA!



Adaptação: o fim de cinco mitos



Para acabar de vez com velhas crenças sobre os primeiros dias dos pequenos na escola



Crianças chorando e pais ansiosos. Esse é o cenário que se vê todo início de ano nas portas de creches e pré-escolas. O momento é tenso para eles e também para o professor, que, sem a exata compreensão sobre o que se passa com os pequenos, tenta a qualquer custo fazer com que eles se sintam à vontade no novo ambiente.

Para o coordenador pedagógico, as últimas semanas do ano ou a primeira antes do início das aulas são momentos ideais para ajudar a equipe a se preparar para essas situações. Um bom caminho é, nas reuniões de formação, promover discussões para derrubar alguns mitos que rondam o período de adaptação. Por isso, elegemos cinco ideias que caíram no senso comum e certamente estão na cabeça dos professores para que se tornem pauta dos encontros. Com as informações sobre os mitos que estão a seguir, será possível desconstruí-los, mostrando o que acontece com as crianças. Dessa forma, os professores terão mais segurança ao agir e certamente terão mais sucesso na integração da criança à escola sem traumas.

Ao sair do ambiente familiar, a criança aos poucos deixa a fase de anomia, que é o desconhecimento das regras sociais, e passa para a heteronomia, ou seja, começa a reconhecer as normas de convívio, mas ainda não as incorpora. A adaptação, portanto, nada mais é do que uma passagem bem marcada da primeira para a segunda fase. "O processo é demorado e somente ao longo da vida ela chega à autonomia, tornando-se responsável pelos seus atos."

Já para os pais, o momento é mesmo de nervosismo e apreensão: "Eles ainda não têm total confiança na escola e precisam de informações para se sentirem seguros", afirma Cisele Ortiz, formadora do Instituto Avisa Lá, em São Paulo. É preciso saber lidar com os familiares, pois eles são importantes no processo de aprendizagem. Cabe ao coordenador pedagógico intermediar a relação entre a escola e os pais, suprindo-os com os dados necessários sobre a rotina e a interação dos filhos com as propostas pedagógicas.



Mito 1



Criança que não compartilha brinquedos não está adaptada



"Você tem de dividir o brinquedo com seu amiguinho." "Isso não é seu, empreste para ele." Frases como essas são comuns em uma sala de Educação Infantil. Para a criança, muitas vezes, elas podem soar como uma ordem, uma obrigação, causando choro e recusa. "Aos olhos dos adultos, a negação da criança em dividir é vista como egoísmo", esclarece Débora Rana. Criar uma situação ameaçadora, aumentando o tom de voz ou sugerindo uma punição caso a criança não divida ou colabore com um colega, não é o caminho.

O que acontece Nos primeiros anos de vida, a criança encontra-se num momento autocentrado do seu desenvolvimento e desconhece as regras de convivência social. A compreensão do sentido e do prazer de compartilhar virá posteriormente, depois de um processo mais amplo de reconhecimento do outro.

Como orientar os professores Nas reuniões de formação, leve referências teóricas sobre as fases de desenvolvimento das crianças e seus comportamentos, como os estudos do educador francês Jean Piaget (1896-1980). O trabalho com estratégias de partilha e colaboração pode ser facilitado se o professor for orientado a montar em sala grupos menores, com duas ou três crianças, e a promover combinados - como o de que a criança pode ficar com um brinquedo por certo tempo, mas que depois deve cedê-lo ao colega. Agir de maneira firme e ao mesmo tempo acolhedora, a fim de mediar os conflitos e não negá-los ou resolvê-los de forma impositiva, é outra dica. Na hora do impasse, o ideal é expor o conflito e descrever para a criança as consequências de querer o objeto só para ela. Além disso, incentivar que elas verbalizem o que estão sentindo e encontrem soluções em conjunto ajuda no processo de mudança de atitude.



Mito 2



Criança adaptada é extrovertida e participativa



Durante uma brincadeira de roda, a turma está toda junta, cantando. Apenas uma criança olha para o teto, cantarola baixinho alguns versos e não interage com as outras. A professora chama a atenção: "Cante mais alto! Você está triste? Por que nunca participa?" Certamente, quem age assim pensa que está incentivando a interação. Contudo, pode ocorrer o efeito contrário. "O mais adequado é se perguntar qual estratégia seria melhor para que a criança responda às atividades", diz Ana Paula Yasbek, coordenadora pedagógica do Espaço da Vila, em São Paulo. Elogiar apenas os alunos mais participativos aprofunda o sentimento de não-pertencimento.

O que acontece Existem as crianças extrovertidas, como também as tímidas. O respeito à personalidade de cada uma é essencial para o processo de adaptação e o direito à timidez precisa ser assegurado.

Como orientar os professores As estratégias para integrar as crianças devem ser procuradas pelo conjunto de educadores - e, certamente, com a ajuda dos pais. Para tanto, uma entrevista do coordenador pedagógico com os familiares sobre as preferências dos filhos é fundamental. Esse material será cruzado, durante a formação, com os registros de classe, relatórios de adaptação e portfólios. O que está sendo proposto atende às necessidades da criança? É possível também fazer visitas à sala ou gravar vídeos para perceber as práticas que funcionam melhor para cada criança e para o grupo.



Mito 3



Na Educação Infantil, todos precisam ser amigos



"Que coisa feia! Dá a mão para o seu colega." Fazer com que as crianças se tornem amigas não é tarefa da escola, mas ensinar a conviver é um conteúdo imprescindível na Educação Infantil. Nem crianças nem adultos são amigos de todas as pessoas que conhecem e não por isso a convivência pessoal ou profissional é inviável. O papel do professor é incentivar e valorizar o que as crianças têm em comum. A escolha sobre com quem elas desejam ter uma relação mais próxima é absolutamente dela.

O que acontece No período de adaptação, primeiro há a criação do vínculo para que o trabalho escolar aconteça. Ele deve estar baseado no respeito entre as crianças e entre elas e os professores. Aos poucos - e naturalmente -, a afetividade vai sendo construída baseada nas afinidades dentro do grupo.

Como orientar os professores Os educadores devem intervir apenas quando a amizade prejudica a participação nas atividades (por exemplo, quando uma criança só quer ficar com alguns colegas e se isola do coletivo). A professora precisa ser orientada a desenvolver um olhar atento sobre as situações ideais para explorar os gostos comuns em favor da aprendizagem. Nos encontros de formação, invista na criação de oportunidades para que os pequenos se apresentem e falem dos seus objetos preferidos e discuta as situações reais que acontecem em sala.



Mito 4



Quando estão integrados ao grupo, os pequenos não choram mais



Basta chegar à escola que as lágrimas aparecem. Se a mãe vai embora, elas aumentam. Na hora de brincar, de comer, de ler, choro. Muitos professores ficam desesperados e tentam distrair a criança mostrando imagens ou arrastando-a para um canto com brinquedos. Um engano, pois essa atitude pode atingir o objetivo imediato - que é acabar com o choro -, mas não resolve o problema.

O que acontece "Essa manifestação é apenas um sintoma do desconforto da criança", afirma Débora Rana. Interpretar esse e outros sinais - como inapetência e doenças constantes - é fundamental durante a adaptação. O que eles significam? Por outro lado, a ausência do choro não quer dizer que a criança está necessariamente se sentindo bem: o silêncio absoluto pode ser um indicador de sofrimento.

Como orientar os professores Uma criança que passa longos períodos chorando necessita de acompanhamento mais próximo. Na falta de auxiliares, ele pode ser feito pelo próprio coordenador até a criança se sentir mais segura. Ajuda também ter um plano para receber bem as crianças na primeira semana de aula. O uso de tintas, água e brincadeiras coletivas variadas é um exemplo de práticas atraentes que ajudam os pequenos a se interessar pelo novo espaço. Fazer com os professores uma orientação programada para que as crianças tragam objetos de casa - como fraldas, panos e brinquedos, que vão sendo retirados paulatinamente - auxilia a reduzir a insegurança.



Mito 5



A presença dos pais nos primeiros dias só atrapalha a adaptação



Na porta da sala, uma dezena de pais se acotovela querendo ver os filhos em atividade. A cena, pesadelo para muitos professores de Educação Infantil, que não sabem se dão atenção às crianças ou aos adultos, é representativa de um elemento essencial para que a adaptação aconteça bem: a boa integração entre a família e a escola, que deve acontecer desde o começo do relacionamento.

O que acontece Nem todo pai ou mãe conhece as fases de desenvolvimento da criança e as estratégias pedagógicas usadas durante a adaptação. Eles têm direito de ser informados e essa troca é fundamental na transição dos pequenos do ambiente doméstico para o escolar. A ansiedade dos pais vai diminuir à medida que a confiança na escola aumenta - e isso só acontece quando há informações precisas sobre a trajetória dos pequenos.

Como ajudar os professores É função do coordenador pedagógico acolher as famílias, fazer entrevistas para conhecer a rotina da criança e explicar o funcionamento e a proposta pedagógica da escola, além de estabelecer um combinado sobre a permanência dos pais na unidade durante a adaptação. Criar juntamente com os professores um guia de orientação para eles com dicas simples - como conversar com a criança sobre a ida à escola, a importância de levá-la até a sala e de chegar cedo para evitar tumulto - pode evitar problemas. Além disso, desenvolver um relatório de distribuição periódica, com informações sobre os progressos na aprendizagem e na socialização das crianças ajuda a aplacar a ansiedade dos pais.





ESCOLAxADAPTAÇÃOxUM MUNDO NOVO.







Orientações para acolher alunos e pais no início do ano letivo.



Introdução:





De acordo com os especialistas, um pouco de ansiedade é normal nas crianças que começam a frequentar a escola, pois irão passar por uma nova experiência. E muitas vezes a ansiedade excessiva pode ser causada pela insegurança dos pais em relação à escola e à adaptação do filho.

Para diminuir a ansiedade é necessário muito diálogo da professora com os pais, sempre priorizando o acolhimento da criança.

É claro que um ambiente alegre, aconchegante, com enfeites, brinquedos e música alegra e estimula a presença e permanência da criança.





DICAS PARA UMA BOA ADAPTAÇÃO:







INFORMAÇÃO: OS PAIS PRECISAM ESTAR BEM INFORMADOS SOBRE A ROTINA DA ESCOLA, SOBRE A PROPOSTA, OS PROJETOS, O PLANEJAMENTO, OS VALORES DA ESCOLA, É NECESSÁRIO UMA REUNIÃO E UM MOMENTO DE ENTREVISTA PARA CONTATO E ESCLARECIMENTO DE DÚVIDAS.



CONVERSANDO COM OS PAI CONHECEMOS MUITO DA CRIANÇA, E AUTOMATICAMENTE DESENVOLVEMOS UM ESPÍRITO DE CONFIANÇA COM TODOS OS ENVOLVIDOS.







ACOLHIMENTO: ESTA SITUAÇÃO É DELICADA PARA TODOS, É NECESSÁRIO DAR CUIDADOS E ATENÇÃO PARA OS PAIS TAMBÉM, PRECISAMOS CONFORTAR A TODOS CARINHOSAMENTE, APRA QUE SE ESTABELEÇAM LAÇOS DE CONFIANÇA.







PERÍODOS MAIS CURTOS: NO INÍCIO PARA OS ALUNOS MAIS PEQUENOS É NECESSÁRIO UM PERÍODO MAIS CURTO, COM MUITAS BRINCADEIRAS, E ESTE DEVE SER PROLONGADO GRADATIVAMENTE.







CHORO: O QUE FAZER QUANDO DUAS OU MAIS CRIANÇAS CHORAM AO MESMO TEMPO??



É NECESSÁRIO MANTER A CALMA, NÃO ALTERAR O TOM DE VOZ, CANTAR MÚSICAS, RETIRÁ-LAS DO AMBIENTE POR ALGUNS MINUTOS, É NECESSÁIRO SEMPRE VOLTAR A ATENÇAÕ DA CRIANÇA PARA OUTRA QUE NÃO SEJA O CHORO.







LINGUAGEM: PRIORIZE OLHAR, O GESTO, O TOQUE, A ATENÇÃO, O CUIDADO E TOM DE VOZ.







DIFERENTES EXPERIÊNCIAS: FAVOREÇA O CONHECIMENTO DO ESPAÇO, DOS COLEGAS, DOS MATERIAIS, DAS REGRAS, DA PROFESSORA E DA ROTINA, QUANDO O PROFESSOR ORGANIZA A ROTINA, DÁ À CRIANÇA A DIMENSÃO DE EMPO E AJUDA A LIDAR COM A ANGÚSTIA.





ATENÇÃO!!





Tente imaginar, você adulto, ao enfrentar o primeiro dia em um novo trabalho ou ainda sozinho em uma festa, onde todos são seus desconhecidos. Sensação ruim essa, não é? Pois é. A adaptação da criança na escola pode demorar de um dia a meses dependendo da idade e do tipo de relação que tem com as pessoas mais queridas.

É importante que a mãe, o pai, avós ou alguém com quem a criança tem um vínculo afetivo forte a acompanhe nos primeiros dias. Essa pessoa deve ficar em algum espaço que a escola tenha reservado para isso enquanto que a criança reúne-se com a professora e os novos amiguinhos. Sempre que a ansiedade, insegurança ou choro resolverem aparecer, a criança vai ao aconchego desta pessoa para que saiba que tem um respaldo e que não foi abandonada. É imprescindível que os pais permitam essa aproximação, pois ela precisa formar vínculos com a professora e os novos amigos. Se os pais ficam dentro da sala de aula é claro que a criança vai ficar o tempo todo debaixo da proteção e não conseguirá estabelecer um relacionamento.

Aos poucos ela vai percebendo como é gostosa essa nova vida e entendendo o que significa a escola, aonde ela vai se socializar, desenvolver a coordenação, aprender a lidar com tempo, espaço, lateralidade, percepção, desenvolver a linguagem, pensamento lógico, aprender músicas, fazer artes plásticas, além de outras artes, lidar com a diversidade e elevar sua auto-estima além de muitos outros aspectos. É claro que ela não quer nem saber que está desenvolvendo tudo isso, pra ela é pura brincadeira e é isso o mais divertido, desenvolver todos esses aspectos de forma lúdica e saudável.

A partir dos quatro anos a adaptação costuma ser bem mais tranqüila, pois a criança já verbaliza bem e compreende o que está acontecendo. Neste caso um ou dois dias já costumam ser suficientes para que a criança se integre.

É comum neste início que a criança fique ansiosa, proteste para evitar enfrentar essa situação. Afinal a casa dela é um espaço onde já domina tudo e todos. Conhece tudo e sabe como conseguir as coisas com cada adulto que ela convive desde que nasceu. A escola irá lhe parecer em um primeiro momento um desafio que ela não está com vontade de enfrentar, o receio do novo. Por mais que os pais estejam apreensivos é importante procurar não passar essa preocupação à criança, mas sim ressaltar os pontos positivos, falando bem da escola, das novidades, dos amigos e brincadeiras. Os pais devem ainda tentar evitar de falar sobre as preocupações na frente da criança o que a deixará mais apreensiva. Dorzinhas de barriga, sono, manhas são esperadas nesse contexto.

Um aspecto difícil é muitas vezes o sentimento de culpa que passa pela cabeça dos pais de não poderem estar o tempo todo com seu filho, principalmente para as crianças que ficam período integral. Não há porque se sentirem assim, pois as crianças crescem, amadurecem e precisam de novas experiências com outros da mesma idade. Não é necessário se preocuparem, pois essa experiência, por mais longa e cheia de lágrimas dos dois lados, que seja, não traumatiza. Todos superam e certamente no futuro nem se lembrem desses primeiros dias na escola.

Essa fase pode parecer dolorosa, mas aos poucos, pais e criança começam a confiar na escolha que fizeram e a lidar com mais tranqüilidade e prazer com essa etapa que é fundamental na construção da personalidade da criança.
Palestra ministrada pelo Médico psiquiatra Dr. Içami Tiba, em Curitiba,


1. A educação não pode ser delegada à escola. Aluno é transitório. Filho é para sempre.

2. O quarto não é lugar para fazer criança cumprir castigo. Não se pode castigar com

internet, som, tv, etc...

3. Educar significa punir as condutas derivadas de um comportamento errôneo. Queimou

índio pataxó, a pena (condenação judicial) deve ser passar o dia todo em hospital de

queimados.

4. É preciso confrontar o que o filho conta com a verdade real. Se falar que professor o

xingou, tem que ir até a escola e ouvir o outro lado, além das testemunhas.

5. Informação é diferente de conhecimento. O ato de conhecer vem após o ato de ser

informado de alguma coisa. Não são todos que conhecem. Conhecer camisinha e não

usar significa que não se tem o conhecimento da prevenção que a camisinha

proporciona.

6. A autoridade deve ser compartilhada entre os pais. Ambos devem mandar. Não podem

sucumbir aos desejos da criança. Criança não quer comer? A mãe não pode alimentá-la.

A criança deve aguardar até a próxima refeição que a família fará. A criança não pode

alterar as regras da casa. A mãe NÃO PODE interferir nas regras ditadas pelo pai (e nas

punições também) e vice-versa. Se o pai determinar que não haverá um passeio, a mãe

não pode interferir. Tem que respeitar sob pena de criar um delinquente.

7. Em casa que tem comida, criança não morre de fome. Se ela quiser comer, saberá a

hora. E é o adulto quem tem que dizer QUAL É A HORA de se comer e o que comer.

8. A criança deve ser capaz de explicar aos pais a matéria que estudou e na qual será

testada. Não pode simplesmente repetir, decorado. Tem que entender.

9. É preciso transmitir aos filhos a idéia de que temos de produzir o máximo que podemos.

Isto porque na vida não podemos aceitar a média exigida pelo colégio: não podemos dar

70% de nós, ou seja, não podemos tirar 7,0.

10. As drogas e a gravidez indesejada estão em alta porque os adolescentes estão em

busca de prazer. E o prazer é inconsequente.

11. A gravidez é um sucesso biológico e um fracasso sob o ponto de vista sexual.

12. Maconha não produz efeito só quando é utilizada. Quem está são, mas é dependente,

agride a mãe para poder sair de casa, para fazer uso da droga . A mãe deve, então,

virar as costas e não aceitar as agressões. Não pode ficar discutindo e tentando

dissuadi-lo da idéia. Tem que dizer que não conversará com ele e pronto. Deve

“abandoná-lo”.

13. A mãe é incompetente para “abandonar” o filho. Se soubesse fazê-lo, o filho a

respeitaria. Como sabe que a mãe está sempre ali, não a respeita.

14. Se o pai ficar nervoso porque o filho aprontou alguma coisa, não deve alterar a voz.

Deve dizer que está nervoso e, por isso, não quer discussão até ficar calmo. A calmaria,

deve o pai dizer, virá em 2, 3, 4 dias. Enquanto isso, o videogame, as saídas, a balada,

ficarão suspensas, até ele se acalmar e aplicar o devido castigo.

15. Se o filho não aprendeu ganhando, tem que aprender perdendo.

16. Não pode prometer presente pelo sucesso que é sua obrigação. Tirar nota boa é

obrigação. Não xingar avós é obrigação. Ser polido é obrigação. Passar no vestibular é

obrigação. Se ganhou o carro após o vestibular, ele o perderá se for mal na faculdade.

17. Quem educa filho é pai e mãe. Avós não podem interferir na educação do neto, de

maneira alguma. Jamais. Não é cabível palpite. Nunca.

18. Muitas são desequilibradas ou mesmo loucas. Devem ser tratadas. (palavras dele).

19. Se a mãe engolir sapos do filho, ele pensará que a sociedade terá que engolir também.

20. Videogames são um perigo: os pais têm que explicar como é a realidade, mostrar que

na vida real não existem 'vidas', e sim uma única vida. Não dá para morrer e reencarnar.

Não dá para apostar tudo, apertar o botão e zerar a dívida.

21. Professor tem que ser líder. Inspirar liderança. Não pode apenas bater cartão.

22. Pais e mães não podem se valer do filho por uma inabilidade que eles tenham. 'Filho,

digite isso aqui pra mim porque não sei lidar com o computador'. Pais têm que saber

usar o Skype, pois no mundo em que a ligação é gratuita pelo Skype, é inconcebível

pagarem para falar com o filho que mora longe.

23. O erro mais frequente na educação do filho é colocá-lo no topo da casa. O filho não

pode ser a razão de viver de um casal. O filho é um dos elementos. O casal tem que

deixá-lo, no máximo, no mesmo nível que eles. A sociedade pagará o preço quando

alguém é educado achando-se o centro do universo.

24. Filhos drogados são aqueles que sempre estiveram no topo da família.

25. Cair na conversa do filho é criar um marginal. Filho não pode dar palpite em coisa de

adulto. Se ele quiser opinar sobre qual deve ser a geladeira, terá que mostrar qual é o

consumo (KWh) da que ele indicar. Se quiser dizer como deve ser a nova casa, tem que

dizer quanto isso (seus supostos luxos) incrementará o gasto final.

26. Dinheiro 'a rodo' para o filho é prejudicial. Mesmo que os pais o tenham, precisam

controlar e ensinar a gastar.

Frase: "A mãe(ou o pai!) que leva o filho para a igreja, não vai buscá-lo na cadeia..."